Atividade de encerramento do curso contou com a apresentação dos
trabalhos dos educadores participantes e palestras da Secretaria do Verde e do
Meio Ambiente e da Morada da Floresta
|
A escola usou 20 pneus para fazer os canteiros
da horta, que serão inicialmente cuidados por duas salas. Metade foi pintada de
amarelo e outra de vermelho, para diferenciar quais canteiros ficarão sob os
cuidados de cada grupo de estudantes. |
Nesta
sexta-feira (24), pela manhã, aconteceu o encerramento do curso Educomunicação
Socioambiental na Escola que desde o dia 4/6 estava sendo ofertado no Centro de
Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Rosa Kazue Inakake, na Diretoria Regional
de Educação (DRE) Guaianases. Os 23 educadores participantes, de 13 escolas da
região, reuniram-se na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Madre Joana
Angélica de Jesus Madre para apresentar as produções que realizaram durante a
formação e realizar um mutirão de plantio da horta da escola.
Ao
longo do curso Educomunicação Socioambiental na Escola, os participantes foram
instigados a construir produtos ou atos de comunicação que mobilizassem estudantes,
professores, funcionários e a comunidade como um todo a fim de fortalecer as
ações e projetos de educação ambiental nas escolas. Eles se dividiram em quatro
grupos e, nesta sexta-feira, apresentaram os trabalhos finais, que utilizaram
diversas mídias e estratégias de comunicação (desde vídeos, projeção de imagens,
roda de conversa, quadrinhos em redes sociais até mensagens imagéticas
estampadas em camisetas). Em comum, todos eles tinham a abordagem positiva,
lúdica, engajada e que convidava à reflexão e, principalmente, à ação.
|
A programação começou dentro da sala de aula,
com a apresentação dos trabalhos dos educadores e palestras dos convidados.
O evento teve a presença do engenheiro
agrônomo Edgar Zanetti Junior, da Secretaria Municipal do Verde e do Meio
Ambiente, que explicou como o órgão tem apoiado a implantação de hortas nas
escolas. “A Lei 16.140/2015 articula o consumo de alimentos orgânicos ou de
base agroecológica na merenda escolar com a criação de hortas pedagógicas. O
grande desafio não é cria-las, mas sim dar continuidade a elas”, ressaltou ele.
|
|
O engenheiro agrônomo Edgar Zanetti falou sobre
a Lei 16.140/2015 e o Decreto 56.913/2016.
Outro convidado, o educador Cauã
Messinetti, da Morada da Floresta, apresentou os projetos Composta São Paulo
e Escolas Mais Orgânicas. “Mais da metade do lixo que nós geramos é orgânico. E
há tecnologias relativamente simples e de baixo custo para que a gente realize
a compostagem em casa e na escola e transforme esses resíduos em adubo. Com
isso, temos um incentivo a mais para a criação da horta”, defendeu o educador,
que revelou que no próximo dia 29 a Morada da Floresta irá lançar na Secretaria
Municipal de Educação um manual sobre compostagem escolar.
|
|
Cauã Messinetti, da Morada da Floresta, fala
sobre compostagem à Imprensa Jovem da EMEF Profº Luiz Roberto Mega.
O mutirão para o plantio da horta contou
com a parceria da Planta de Compostagem da Subprefeitura da Lapa, que doou 150
kg de composto orgânico usado como adubo. E com a presença e apoio técnico do
jardineiro Maurício, do CEU Jambeiro, que orientou os estudantes durante o
plantio dos temperos, hortaliças e leguminosas.
A Imprensa Jovem da EMEF Professor Luiz
Roberto Mega também marcou presença, fazendo a cobertura desse encerramento de
curso. A ela, somaram-se os estudantes do Grêmio da própria EMEF Madre Joana
Angélica de Jesus, que ampliaram os registros em foto, vídeo e entrevistas do
evento.
|
Estudantes do Grêmio da EMEF Madre Joana Angélica de Jesus entrevistam Mariza Pinto, formadora do Núcleo de Educomunicação da SME
|
|